segunda-feira, 10 de outubro de 2011

ECHO & THE BUNNYMEN


BIOGRAFIA

Echo & the Bunnymen é uma banda inglesa de pós-punk formada em Liverpool, em 1978.As origens da banda remontam ao final dos anos 70, quando Ian McCulloch, Pete Wylie e Julian Cope formam os The Crucial Three. Em 1977, Cope e Wylie deixam o grupo para criar os Teardrop Explodes e os Whah!, respectivamente.
Em 1978, McCulloch, juntamente com Will Sergeant, criam o duo Echo, utilizando uma caixa de ritmos em substituição da bateria. No mesmo ano, o baixista Les Pattinson junta-se à banda, e realizam o seu primeiro concerto ao vivo no clube Eric, em Liverpool, com o nome Echo & The Bunnymen.
No ano seguinte, em 1979, a banda lança o primeiro single, Pictures on My Wall, e o sucesso deste dá-lhes um contrato com a editora Korova. O baterista Pete de Freitas entra para o grupo.
Em 1980, gravam o primeiro álbum de originais, Crocodiles que, juntamente aos dois trabalhos seguintes, Heaven Up Here e Porcupine, lhes dá trás o reconhcimento. Porcupine chega ao numero 2 das tabelas do Reino Unido.
O álbum de 1984, com o single Killing Moon, entra, mais uma vez, para o Top Ten das tabelas, atingindo a quarta posição, no Reino Unido, e entrando para o Top 100, nos EUA.
Três anos depois, os Echo & the Bunnymen lançam um novo álbum que atinge a posição numero 51 nos EUA, o melhor lugar até à data, e o quarto lugar no país natal. No entanto, o álbum não apresenta nehuma evolução nos trabalhos da banda, e McCulloch abandona o grupo para trabalhar a solo. Em 1989 edita Candleland, e no ano seguinte Mysterio. Neste período, Noel Burke susbtitui McCulloch nos vocais, e lançam Reverberation.
Em 1994, McCulloch forma os Electrafixion com Will Sergeant. Mais tarde, em 1997, é a vez de Pattinson se juntar, e de novo reunem os Echo & the Bunnymen.



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

KRAFTWERK


BIOGRAFIA


Data de Formação: 1970
Local de Nascimento :Dusseldörf
País de Origem: Alemanha

Foi em 1970, que Ralf Hütter e Florian Schneider-Esleben decidiram gravar o primeiro álbum. Nessa altura, a banda dava ainda pelo nome de Organization, e para além de Ralf (flauta e violino) e Florian (teclas), a formação contava também com Fred Monics na bateria, Butch Hauf no baixo e Basil Hammoudi na voz. Editaram apenas um álbum, "Tone Float", na linha do psicadelismo de finais de 60 e da vertente mais experimental dos Pink Floyd, sendo que o volume de vendas não cresceu por aí além. Ainda nesse ano, Florian e Ralf montaram o mítico estúdio Kling Klang em Düsseldorf (e que ainda hoje permanece no mesmo sítio).
No ano seguinte, a dupla voltou à carga, desta feita já como Kraftwerk, na senda do movimento Krautrock, definido como uma mistura entre elementos do rock psicadélico de finais de 60, com improvisação jazzística e experimentações electrónicas, levado a cabo por bandas como os Can, Neu!, e Tangerine Dream. Ambos músicos de formação clássica, Florian e Ralf passaram aos domínios da electrónica para transpor as limitações que sentiam na composição clássica. "Kraftwerk 2" surgiu numa altura em que Florian e Ralf contavam ainda com o apoio de uma equipa de músicos, tais como Michael Rother (guitarra) e Klaus Dinger (percussão), que curiosamente viriam pouco depois a formar os Neu!. Os concertos aumentavam então a olhos vistos na Alemanha, e em 1973 os Kraftwerk fizeram o primeiro espectáculo além-fronteiras, algures em Paris.
Depois de em 1973 editarem "Ralf and Florian", onde aproveitaram para explorar com mais atenção a (hoje tão em voga) técnica do vocoder, os Kraftwerk regressaram no ano seguinte com "Autobahn" (autoestrada), que se transformou no primeiro grande êxito da banda a vencer nas tabelas de vendas tanto da Europa como dos EUA. Uma celebração das sensações que emanam das viagens de automóvel autoestrada fora, neste caso da Alemanha, e que pela primeira vez apresentou voz a acompanhar o instrumental.
Em 1975, novo álbum, "Radioactivity", e novo conceito, a ambiguidade do termo, repartida entre radioactividade e emissões radiofónicas. Acabava também de constituir-se a formação mais consistente da banda, que para além de Ralf e Floran contava com a participação do baterista Wolfgang Flür e do percussionista Karl Bartos. Em formato quarteto fizeram a primeira digressão mundial, que os levou a Inglaterra, França e mais de trinta cidades dos EUA. Reza a lenda, que o contacto com a cultura norte-americana, despertaria na banda a necessidade da procura de uma identidade alemã genuína, bem distante daquela que se limitava a adaptar as raízes anglo-saxónicas e que reinava na altura, muito por culpa do vazio cultural que o pós-guerra herdou.
"Trans-Europe Express" e "The Man Machine" chegam aos escaparates em 1977 e 1978, respectivamente, assinalando o início da utilização do sequenciador. Da mesma maneira que "Autobahn" falava das sensações de uma viagem de autestrada, "Trans-Europe Express" descreve uma viagem feita no combóio europeu, enquanto que "The Man Machine" abordava já a relação homem-máquina, bem ilustrada por faixas como "The Robots" e "The Model", como que a antever uma relação de proximidade entre a vida dos robots e dos modelos. Foi também nesta altura que os Kraftwerk, começaram a apresentar em palco os "dummies", com as feições de cada um dos elementos da banda.
Em finais de '70 e inícios de '80, o percurso da banda dá um salto quer a nível sonoro, quer visual. Aliada a uma potência sonora electrónica que poucos conseguiam igualar na época, os Kraftwerk apresentam uma nova imagem. Depois das camisas vermelhas com gravatas pretas pensadas por Emil Schult, a banda adopta um suporte visual baseado na imagem de marca de "Computer World", os computadores. O estúdio Kling Klang passava então a ser montado no palco, atrás dos músicos, e em forma de V, o que lhes permitia uma permanente comunicação com as máquinas e entre si.
"Tour de France" foi editado em 1983, já com recurso ao sample, para assinalar a realização da Volta à França em Bicicleta. Ralf Hütter é um aficionado do ciclismo, terá inclusivamente chegado a participar em algumas edições da volta. Nesse ano, Ralf sofreu um acidente de bicicleta que lhe valeu dois dias em coma, e um atraso significativo na produção do álbum seguinte, "Technopop", que acabou por nunca chegar a ver a luz do dia. Perfeccionistas convictos, os Kraftwerk decidiram à última da hora (quando já se tinham feito até anúncios publicitários ao álbum) não ir para a frente com o lançamento. Os motivos, consta, prenderam-se com uma insatisfação para com a qualidade da gravação. Na altura, começava já a utilizar-se a tecnologia digital e "Technopop" tinha sido gravado ainda em versão analógica, o que permitia notar uma certa inferioridade no som.
Assim, o novo conjunto de originais seria editado em 1986. Intitulado "Electric Café", o álbum marcou a entrada da banda na era digital, sendo também o primeiro a ser vendido em formato CD. Para além de nova melhoria no som, e de uma maior exploração da técnica de samplagem, os Kraftwerk aproveitaram o despertar da era digital para progredir também a nível visual, através da digitalização de imagens.
Em 2003, o muito aguardado regresso é feito mesmo a tempo de assinalar nova ediçãoda volta a França em bicicleta com o álbum "Tour de France Soundtracks", que o grupo traz a Portugal com um espectáculo no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, em Abril de 2004, e com uma actuação no Festival Sudoeste, em Agosto do mesmo ano.